quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Festa do Bode de Mario Vargas Llosa

Esse romance do peruano Vargas Llosa é um absurdo. Calma, calma. Não estou criticando o trabalho do romancista e sim os fatos reais que inspiraram a obra. Um absurdo o governo do ditador Rafael Leonidas Trujillo Molina, o "Bode", que por 31 anos governou a República Dominicana. Um governo que desviava dinheiro público, mandava oposicionistas para as barrigas dos tubarões, torturava inocentes, abusava de mulheres, etc. Um absurdo. Nem seus correligionários escapavam, eram vítimas de humilhações e ameaças.
A história divide-se em três narrativas. A volta de uma mulher á República Dominicana para visitar o pai depois de tantos anos. Fatos do governo da época numa narrativa onde Trujillo é personagem. E uma trama para matar Trujillo que envolve pessoas contrárias ao seu governo.
Vargas Llosa escreveu um romance de fácil leitura, num estilo de reportagem em que você sempre quer saber o que mais de absurdo vai acontecer.

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